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sábado, 25 de setembro de 2021

 



                                           Há um lugar pa descansar o corpo cansa´o. Sim há-de haver e não será na escuridão dos sete palmos, pois ninguém queira me convencar de que se descança debaixo de sete palmos terra sobre a  fuça, invisíveis vermes e de tamanhão se aproximando, abocanhar pedaços de carne. Claustrofóbico, como sou, mais morido fico. Descanse em paz, quanta ingenuidade. acreditar, em virgens celestiais, quando te põem debaixo do chão. Por isto, tragam-me agora todas as promessas para o além, tragam-me agora as uris divinais. Eu quero é agora, não me venham com promessas, valhalas, nirvanas, paraísos e coisas que tais. Eu quero o agora. É como dizia Arabela pra mamãe,  lá em  Capela, enquanto torrava café, cardeado com açucar e rapadura. Mia fia esqueça u onte i viva u oge. Eu nunca entendi aquilo. Hoje, bem, hoje é hoje.