Eu não sou daqui, marinheiro só, eu não tenho amor, marinheiro só, eu sou lá d´Angola, marinheiro só, ou das terras d´Oió, marinheiro só.
Pegados na selva por inimigos, vendidos a preço de banana a mercadores d´almas, cristãos ou não, escondidos sob cristandades, um povo, antes livre e altaneiro, se vê acorrentado e atiçado em porões de navios, homens, mulheres e crianças amontoados, sofrem fome, sede, o balanço do mar e o banzo. Subirá alguns deles, um dia, à proa? Ou serão sempre bufões, Scaramuccias pronto a fazer gargalhar a turba? Um palhaço de Mar Bonito assume a Corte. O imperador quer se distrair, suas concubinas também.
Pegados na selva por inimigos, vendidos a preço de banana a mercadores d´almas, cristãos ou não, escondidos sob cristandades, um povo, antes livre e altaneiro, se vê acorrentado e atiçado em porões de navios, homens, mulheres e crianças amontoados, sofrem fome, sede, o balanço do mar e o banzo. Subirá alguns deles, um dia, à proa? Ou serão sempre bufões, Scaramuccias pronto a fazer gargalhar a turba? Um palhaço de Mar Bonito assume a Corte. O imperador quer se distrair, suas concubinas também.