Bopi, zundum é ku àáro. Olorum didê. Jeito não.

 

                                           Há um lugar pa descansar o corpo cansa´o. Sim há-de haver e não será na escuridão dos sete palmos, pois ninguém queira me convencar de que se descança debaixo de sete palmos terra sobre a  fuça, invisíveis vermes e de tamanhão se aproximando, abocanhar pedaços de carne. Claustrofóbico, como sou, mais morido fico. Descanse em paz, quanta ingenuidade. acreditar, em virgens celestiais, quando te põem debaixo do chão. Por isto, tragam-me agora todas as promessas para o além, tragam-me agora as uris divinais. Eu quero é agora, não me venham com promessas, valhalas, nirvanas, paraísos e coisas que tais. Eu quero o agora. É como dizia Arabela pra mamãe,  lá em  Capela, enquanto torrava café, cardeado com açucar e rapadura. Mia fia esqueça u onte i viva u oge. Eu nunca entendi aquilo. Hoje, bem, hoje é hoje.

                                           O valentão de chapéu se breou todo depois de convidar seus capangas para invadir a Casa de Thémis, quebrar tudo e expulsar seus sacerdotes. Agora chora, se diz depressivo e vítima de ódio público, que o fez perder dinheiro com cancelamento de cangtorias, discos e publicidade. O ódio que pregava era amor.

 

 

 

 

                      Eu era a esposa dele, morreu e fiquei sem direito a nada. Como assim, sem direito a nada? Alguma coisa está errada,  você tem filho com ele? Mesmo que não tivesse, algum direito você tem. As pessoas são ingratas. Ingratas são as pessoas. Em tudo e por tudo. Por isso tem hora que me revolto e digo, Faz teu trabalho, corona.